sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

APRESENTAÇÃO DO PROJETO PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA FÍSICA CONTRA A CRIANÇA

A IDÉIA INICIAL:
1) Publicar uma história para pais, filhos e professores, que tem por bojo a reflexão do castigo físico.
2) Visitar escolas públicas para a distribuição do livro a fim de que a escola possa conhecer o material, tê-lo, e recomendá-lo como leitura.

A história publicada: Título: “PODE A CRIANÇA CRESCER SEM APANHAR?”
Personagens (Protagonistas): Júnior e Victor, crianças de 11 e 10 anos de idade respectivamente. Júnior mora com o pai. Tem bom relacionamento com ele e visita a mãe de vez em quando. Victor mora com os pais e apanha da mãe em casa.
Cenário: Predominantemente a escola.
Os acontecimentos: Victor amigão de Júnior revela que apanhou da mãe em casa. Essa revelação traz ao Júnior a idéia de entrevistar seus pais, duas professoras e cinco colegas de classe, a fim de saber a opinião deles sobre o bater e o apanhar. Júnior entrevista seu pai que não se utiliza da punição corporal. Victor entrevista a mãe que usa a punição corporal por ter sido vítima da violência física doméstica na infância . Há uma professora favorável e outra que discursa sobre a agressividade, crise social e permissividade da sociedade em relação à violência no ambiente doméstico. As crianças entrevistadas opinam sobre o apanhar dos pais, direcionam a relação pais e filhos para maior diálogo e extinção dos castigos físicos.
A história:
O significado do nome do protagonista “combatente dedicado” começa a esboçar um sentido na luta contra a violência doméstica contra a criança. O sentido do nome dele começa a emergir a partir da afirmação de Victor, amigão de Júnior, de que apanha da mãe em casa. Isto leva Júnior à proposta de realizarem algumas entrevistas com os pais, professores, colegas de classes a fim de investigar as razões da mania de bater em criança.
Formulam as perguntas para os pais e professores: “Por que os pais batem nos filhos quando acham que eles fizeram algo de errado?” Para as crianças a pergunta será: “Qual a sua opinião sobre apanhar dos pais?”
No decorrer das entrevistas muitas descobertas e questionamentos são lançados para o leitor. A entrevista com a mãe do Victor revela que ela fora vítima de violência física doméstica e que a reproduz na relação com o filho. A professora de português se mostra favorável aos castigos físicos, discute com eles e cria-se uma tensão que é deixada no ar. Já a professora de ciências discursa sobre agressividade instinto de sobrevivência. O diálogo dela com os dois elicia questões interessantes como: a combinação de agressividade mais crise social e a permissividade da sociedade para com a violência doméstica contra a criança. As entrevistas com as crianças revelam a capacidade delas, enquanto sujeito histórico, de reflexão sobre um tema que as afeta. O término da história é continuidade. Deixa-se uma abertura para novas reflexões. As entrevistas deixam no ar as palavras faladas, que devem ir para algum lugar e transformarem-se em memórias.

A META: 2010
- Distribuir 500 exemplares do livro para professores da rede publica.

JUSTIFICATIVA:

- Na Inglaterra os professores da língua materna são os que operacionalizam textos para o combate da violência contra a criança. No Brasil ainda há profissionais da educação fundamental que referendam a palmada como solução na imposição de limites. O que é um grande equívoco. Desta forma, seria um passo importante na sensibilização desses profissionais para que a prevenção da violência doméstica ocorra.

DOAÇÃO:

Sua contribuição será usada exclusivamente na doação de exemplares do livro a escola e professores da rede pública de ensino fundamental. Haverá um carimbo no livro de “cortesia de doares”. Haverá transparência na divulgação dos valores doados e dos livros distribuídos e indicação da das escolas alvo.

Custo total do projeto: R$ 5.000,00.